O estudo envolveu uma equipa multidisciplinar de 8 investigadores principais, oriundos de 6 países europeus, da academia e da indústria, representando as áreas da medicina, psiquiatria, neurologia, neuropsicologia, enfermagem, neurociências, economia da saúde e informática. Contou com o apoio de associações de doentes.

Foram comparados os sistemas de saúde e recursos sociais que auxiliam os doentes com Demência de Início Precoce, bem como as necessidades e o acesso aos cuidados deste grupo de doentes. A partir daí, procedeu-se ao desenvolvimento de um programa educativo, interativo e baseado na internet, de suporte aos cuidadores. O estudo piloto demonstrou a exequibilidade e excelente aceitação deste programa por parte dos cuidadores, com melhoria do respetivo sentimento de confiança e apontando mesmo para benefícios nas reações disruptivas dos doentes.

A versão portuguesa do programa RHAPSODY foi apresentada pela primeira vez no decorrer da 31ª reunião do Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demências, no dia 30 de junho, pelas 12h30, no Museu do Oriente, em Lisboa. Cremos que esta notícia interessará aos cuidadores de doentes com Demência de Início Precoce, como também a todos os cuidadores, profissionais, investigadores e estudantes desta área, além do público em geral. 

​